segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Sensibilidade

Não sei como encarar a sensibilidade, sempre a achei cafona. E na verdade, sempre me senti confortável diante dessa minha parede de insensibilidade. Chamo de parede, pq ela impede que problemas e crises tenham importância ao ponto de afetar o meu estado psicológico. O problema é que no momento tenho me sentido sem a parede e um turbilhão de sentimentos diferentes parecem achegar-se. Isso já aconteceu outras vezes, mas sempre quando ela (a parede) volta, sinto-me ridículo e cafona por ter estado sensível. Talvez essa sensibilidade seja apenas projeções da mente tendo como base o meu coração enganoso, que não raramente anseia por fantasias disfarçadas de felicidade. O grande exercício é agradecer por demais a felicidade que hoje existe sem as fantasias e com a alegria, o amor, a cumplicidade, a Graça que sempre me é despendida, ou seja, a felicidade das coisas concretas, do dia-a-dia.

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