quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Compartilhar a Loucura Inspirada

No mais, a sensibilidade de uns dias atrás ainda permanece e o Amor de Deus tem me arrancado suspiros... Como posso viver de qualquer jeito? Lágrimas têm saído dos meus olhos... Tenho me sentido inconformado, com uma vontade imensa de compartilhar esse Amor com as pessoas que perto de mim estão. Porém, fico pensando no tamanho da maluquice q é isso, e tudo fica angustiante, imaginem o seguinte diálogo:
- Ei, vc precisa conhecer o Amor de Deus, é algo impressionante, as palavras não conseguem expressar de tão magnífico. Ele te ama e mandou seu filho para nos reconciliar com Ele, fazer-nos mais humanos amando ao próximo como a nós mesmos.
- Nossa, que fanatismo! Não to entendendo nada. como assim? reconciliar pq? eu nunca briguei com Deus. Mas legal essa parada de amar ao próximo, é isso ae, todas as religiões pregam isso. Façam amor não façam guerra.
- Mas cara, vai além disso, Jesus veio nos salvar.
- Meu, salvar do que? da onde vc tirou q eu preciso ser salvo?
- Olha só, entre outras coisas, Jesus veio nos salvar de nós mesmos. Mas isso tem um sentido mais amplo e cósmico eu diria. Primeiro, a definição de Deus é Amor, mas ao mesmo tempo não têm definição, Deus é ! ponto final. Fomos criados em Deus, ou seja, em Amor, só que nós nos rebelamos e rompemos com o Criador, romper com o que É implica em deixar de ser, ou seja não existir mais. Já que Ele é amor, então manda seu Filho pra nos ensinar como que faz pra nos reconciliarmos com Ele próprio, ou seja, como que faz pra Ser de novo. Porém nunca ninguém, mesmo antes de Cristo, chegou a não existir de fato porque a obra da cruz se extende através dos tempos. Então, Jesus homem morreu, e ressucitou. Isto, em alusão a nós humanidade, que morremos (caímos na inexistência) e fomos ressucitados pela reconciliação em Jesus. A Igreja (reparem o I maiúsculo, não se refere a nenhuma igreja q vc conhece) então é como se fosse Jesus na Terra continuando a obra de reconciliação. Entendeu?
- Cara, vc é doido !

Ainda bem que eu não tenho que convencer ninguém dessa parada louca aí em cima, nem a mim mesmo.
problema do Espírito Santo, cada um com seus problemas !!! :-)
Por mais que eu louco pareça, eu estou convencido pelo poder do Espírito, e amo muito esse Jesus aí ! Ele é muito mais q O cara!
A mulher siro fenícia é um bom exemplo: Tá bom, eu sei q sou cachorrinho, mas as migalhas são suficientes. Senhor, não consigo explicar nada, mas me deixa pegar as migalhas que caem no chão que tá beleza.

terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Sociedade Alternativa

Durante a minha caminhada cristã, vários foram os "milestones", acredito eu que o mais difícil e importante deles é o que marca o reconhecimento de que Jesus e Religião são coisas diametralmente opostas. Aquele conceito enraizado de auto promoção diante de Deus coloca Jesus como apenas mais um grande líder religioso, ahh se eu for fiel, se eu (não) fizer, se eu der o dízimo, se for obediente, terei muitas bençãos. Na verdade, tudo isso é fruto da nossa tendência em querer ter um gênio da lâmpada que concede os nosso caprichos ao invés de Deus, nesse contexto a fé deixa de ser amor e esperança no Deus do evangelho e passa a ser moeda de troca por bençãos.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

Sensibilidade

Não sei como encarar a sensibilidade, sempre a achei cafona. E na verdade, sempre me senti confortável diante dessa minha parede de insensibilidade. Chamo de parede, pq ela impede que problemas e crises tenham importância ao ponto de afetar o meu estado psicológico. O problema é que no momento tenho me sentido sem a parede e um turbilhão de sentimentos diferentes parecem achegar-se. Isso já aconteceu outras vezes, mas sempre quando ela (a parede) volta, sinto-me ridículo e cafona por ter estado sensível. Talvez essa sensibilidade seja apenas projeções da mente tendo como base o meu coração enganoso, que não raramente anseia por fantasias disfarçadas de felicidade. O grande exercício é agradecer por demais a felicidade que hoje existe sem as fantasias e com a alegria, o amor, a cumplicidade, a Graça que sempre me é despendida, ou seja, a felicidade das coisas concretas, do dia-a-dia.